At the age of 17, I started facing the concept of Ahimsa, the yogic concept of non-violence, although not with that name, which I just learned a few years later.
You know, I used to be an athlete! A good one, very disciplined, focused and, you bet, very competitive! I wanted to be perfect, the best and besides being very talented at what I did, I really loved that sport. It was Figure skating by the way. ?
I trained and compete for some years, had a nice routine for a pre teen and teenager, had friends, and a few championships a year to participate; and without putting aside, lots of competition between girls and not to mention, gossiping.
I used to love all that, when suddenly, at 17, after a championship, I realized I didn’t want any of that anymore…it just didn’t make any sense to me anymore. I found out that even though sports can bring and teach us some good stuff, it can also bring the worst in us, especially in competitions…
So… I decided to quit! Quitting was very hard, I missed that a lot, I couldn’t even watch tournaments on TV, but I felt deep inside I was doing the right thing, for ME.
A few years passed and even though I still missed that, it wasn’t so intense, and I had started practicing other sports (no competition), and I had met ‘Asana practice’ (it was called Yoga). But I was still trying to compete, to win, to be the best to myself, competing with myself…
A while later, I went deeper into that Asana practice and, (because I’m really curious) through reading, I found out about the whole concept of Yoga… and BAM…It got me hooked!
As soon as I started studying, I realized that I’d had a kind of wake up call when I was 17 and decided to stop competing. I learned about the yogic principle of non-violence, Ahimsa, which, summarizing, is about respecting all beings and forms of life as well as trying not to harm any of them. And I started deconstructing (consciously) the concept I had absorbed from my culture: It’s often said that you have to be better than others to achieve something; you have to be the best in order to ‘be someone’; that you have to overcome your limits and so on, but when we do that we put a lot of pressure on ourselves, and we become subject to lots of emotions based on the misconception we have that something is missing in us (insecurity, low self-esteem are just two among others). And I just noticed that it’s impossible to ‘evolve’ and be kind when we are pushing ourselves to/over the limits, when we are being violent with ourselves.
Collaborating with ourselves by recognizing and accepting our flaws and limitations so we can learn from them and transcend them is a much more positive way of being more at peace with ourselves, and so learning how to collaborate in a kind, non-violent way with other humans and beings (it also helps us to be more empathetic).
So, by seeing that, I think it’s really nice, kind and beautiful to talk about not harming other beings, other humans but I realized that to practice AHIMSA, we need to be kind to others, but we MUST be kind to ourselves too. AHIMSA starts with ME, with YOU.
Love and Light to all! ❤
Kiss on your heart!
Tati
P.S: the sentence in the pic means: I’m not here to compete, I’m here to add!… Playing with Portuguese words)
In case you have Brazilian or Portuguese speakers readers… here it goes in Portuguese!
Aos 17 anos de idade eu comecei a lidar, de perto, com o conceito de Ahimsa, o conceito yoguico de não-violência, embora não com este nome, que aprendi alguns anos depois.
Sabe, eu era atleta! Uma boa atleta, muito disciplinada, focada e, pode apostar, muito competitiva! Eu queria ser perfeita, a melhor, e além de ser bastante talentosa no que fazia, eu amava aquele esporte de verdade. Aliás, o esporte era Patinação Artística. ?
Eu treinei e competi por alguns anos, tinha uma rotina legal para uma pré adolescente e adolescente, tinha amigxs, e alguns campeonatos por ano para participar; e sem deixar de lado, tinha muita competição entre meninas, sem mencionar as fofocas.
Costumava amar tudo isso, quando de repente, aos 17, após uma competição, eu percebi que não queria mais aquilo… não fazia mais nenhum sentido para mim. Eu descobri que embora o esporte (competitivo) possa nos trazer e ensinar algumas coisas legais, ele também pode despertar o pior em nós, especialmente em competições…
Então… Eu decidi sair fora! Largar foi muito difícil, eu sentia muita falta, não podia nem ver torneios e apresentações na TV, mas sentia bem no fundo que estava fazendo a coisa certa, para MIM.
Alguns anos se passaram e embora eu ainda sentisse saudade, não era mais tão intenso, e eu já tinha começado a praticar vários outros esportes (sem competição), e já tinha conhecido a ‘prática de ásanas’ (era chamada de Yoga). Mas eu ainda tentava competir, ganhar, ser a melhor para mim, competindo comigo mesma…
Um tempo depois eu fui mais fundo na prática de ásanas e, (porque sou muito curiosa) através de leituras, fiquei sabendo sobre o conceito integral do Yoga, além das posturas… e voilà!… Me conquistou!
Assim que comecei a estudar, percebi que eu tinha tido uma espécie de ‘chamado’, um ‘acorda garota!’ quando tinha 17 e decidi parar de competir. Aprendi sobre o princípio da Não-violência, Ahimsa, que, resumindo, é sobre respeitar todos os seres e formas de vida assim como tentar não fazer mal a nenhum deles. E comecei a desconstruir (conscientemente) o conceito que absorvi da minha cultura: dizem(às vezes não explicitamente, basta ver os modelos) que você deve ser melhor que os outros para conquistar algo; que você deve ser o melhor para ‘ser alguém’; que você tem que ultrapassar seus limites e por aí vai, mas quando fazemos isso, colocamos enorme pressão sobre nós mesmos, e nos tornamos suscetíveis a várias emoções derivadas da ideia equivocada de que nos falta algo (insegurança, baixa estima são só duas dentres várias). E eu vi que é impossível ‘evoluir’ e ser bondosx quando estamos forçando a barra ou indo além dos limites, quando estamos sendo violentos conosco.
Colaborar conosco ao reconhecer e aceitar nossas falhas e limitações para que possamos aprender com eles e transcedê-los é um jeito bem mais positivo de estar mais em paz conosco, com quem somos, e então aprender como colaborar de um jeito bondoso, não-violento com outros humanos e seres (isto também nos ajuda a ser mais empáticos).
Então, sabendo isto, eu acho que é bem legal, bondoso e bonito falar sobre não ferir outros seres, outros humanos, mas percebi que para praticar AHIMSA, precisamos ser bondosxs com os outros sim, mas DEVEMOS ser bondosxs conosco também. AHIMSA começa em MIM, em VOCÊ.
Amor e Luz para todos! ❤
Beijo no heart!
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